Eu não caio do cavalo nem do burro e nem do galho
Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho
O lugar onde tem seca...
Levanto de madrugada e bebo pingos de orvalho
Chora viola
Caminheiro que lá vai indo
Pro rumo da minha terra
Por favor faça parada
Na casa branca da serra
Ali mora uma velhinha
Chorando um filho seu
Essa velha é minha mãe
E o seu filho sou eu
Oi Caminheiro
Leva esse recado meu
Por favor diga pra mãe
Zelar bem do que é meu
Cuidar bem do meu cavalo
Que o finado pai me deu
O meu cachorro campeiro
Meu galo índio brigador
Minha velha espingarda
E o violão chorador
Oi caminheiro
Me faça essa favor
Caminheiro diga pra mãe
Para não se preocupar
Se Deus quiser este ano
Eu consigo me formar
Eu pegando meu diploma
Vou trazer ela pra cá
Mas se eu for mal nos estudos
Vou deixar tudo e volto pra lá
Oi caminheiro
Não esqueça de avisar
Oi caminheiro
Não esqueça de avisar